quinta-feira, 9 de julho de 2009

(Des)Amores

Gisele se considera bipolar e impulsiva. Imatura e dependente emocionalmente.
Quando conhece um cara e bate aquela emoção, solta o freio de mão e se entrega. Perdidamente. Não há espaço para a razão. É só emoção.
Turbilhão arrebatador. Casa-se, muda-se, entrega-se, anula-se e quase mata-se porque eles vão embora. Por quê eles vão embora?
"Você me sufoca". "É muita paixão". "Era só tesão". Mas Gisele não desiste!
Enquanto houver um fio de esperança de retomar aquele último grande amor... Gisele está lá, firme, arrastando-se por algumas migalhas sentimentais. Recuerdos y nada más.
Nesse momento, Gisele sente ódio, quer esquecê-lo. Como? - ela pergunta.
Certamente não está no ódio a solução.
Odiar é apenas uma das formas de amar. Quando odiamos algo ou alguém, na verdade estamos amando de forma negativa, destrutiva. Antônimo de amar é estar indiferente, é desamar. A indiferença apaga aos poucos o amor, restando apenas recordações. Sabendo trabalhar isto, podemos manter apenas as sensações experimentadas e saber reconhecê-las noutros momentos, com outras pessoas ou mesmo sozinhos, em nossos sonhos.
Não é saudade! É expressão de sentimentos. Como uma música lembra um cheiro. Como um cheiro que lembra um gosto. Como um gosto que lembra um carinhos...
Não, não tomei LSD, nem usei algum entorpecente. Gisele existe, mas seu nome não é Gisele. E, apesar de protegida pelo nome fictício ora citado, traz em si a ansiedade comum de muitas, podendo ser identificada em várias.
Eu, de minha parte, só posso desejar-lhe coragem, serenidade, alegria, amor, paz e muita inspiração. Obviamente, um ombro, um colo, um consolo também, pois somos todos humanos e sujeitos a, mais cedo ou mais tarde, precisar do mesmo apoio.
C'est la vie!

Um comentário:

Niqui Nazer disse...

Bom, bom, bom, todos nós (homens e mulheres) temos em algum lugar nossa porção "Gisele"!!!!