terça-feira, 13 de janeiro de 2009

OS TOP 7 ERROS QUE DESTROEM UM NAMORO OU CASAMENTO

"Eu tive um casamento que não deu certo, e isso me ajudou a ser muito melhor na questão dos relacionamentos.Aprendi os pecados mortais dos namoros e casamentos, como reconhecê-los e evitá-los.Aqui listo os 7 principais: 1. Ressentimento.Esse é um veneno que começa pequeno (”Ele não substitui o rolo de papel higiênico” ou “Ela não lava o prato depois de comer”) e vai crescendo até ficar enorme. Ressentimento é perigoso porque geralmente fica abaixo do nosso radar, de modo que não percebemos que estamos ressentidos, e nosso parceiro não entende que há algo errado. Se você já se pegou tendo ressentimento, precisa endereçá-lo rapidamente, antes que fique pior. Corte-o pela raiz enquanto ainda é pequeno. Há duas boas maneiras de lidar com ressentimento. A primeira: respire fundo e simplesmente deixe o sentimento ir embora - aceite seu parceiro como ele é, incluindo as falhas (ninguém é perfeito). A segunda: fale com seu parceiro sobre isso, se não dá para aceitar, e tente vir com uma solução que funcione para ambos (não só para você). Tente falar sem confrontar e sim de um jeito que expresse como você se sente sem ser acusatório.
2. Ciúmes. É difícil controlar o ciúme se você o sente, eu sei. Ele parece acontecer por si mesmo, fora do nosso controle. De qualquer forma, o ciúme - assim como o ressentimento - é um veneno para a relação. Um pequeno ciúme tudo bem, mas quando chega a um certo nível de necessidade de controlar o seu parceiro, ele se transforma em brigas desnecessárias, que deixam ambos infelizes. Se você tem problemas com ciúmes (como eu já tive), em vez de tentar controlá-lo, é importante que você examine e faça um acordo com a raiz do problema, a insegurança. Essa insegurança pode estar ligada a sua infância (como abandono dos pais, por exemplo), num relacionamento anterior em que você se feriu, ou em incidentes passados do seu relacionamento.
3. Expectativas não realistas.Frequentemente nós temos uma idéia de como nosso parceiro deveria ser. Nós esperamos que sejam limpos, ponderados, que sempre pensem na gente primeiro, que nos surpreenda, nos suporte, que sejam sempre sorridentes, que trabalhem duro e não sejam preguiçosos. Não necessariamente essas expectativas, mas quase sempre temos expectativas para nossos parceiros. Ter alguma expectativa é bom - nós deveríamos esperar que nosso parceiro seja confiável, por exemplo. Mas alguma vezes, sem perceber, nós criamos expectativas muito altas para acontecer. Nosso parceiro não é perfeito - ninguém é. Não podemos esperar que eles sejam carinhosos e amorosos a cada minuto de cada dia - todo mundo muda de humor. Não podemos esperar que eles sempre pensem na gente, já que eles obviamente vão também pensar neles ou em outros alguma hora. Não podemos esperar que eles sejam exatamente como nós somos, já que cada um é cada um. Expectativas muito altas levam a desapontamento e frustração, especialmente se não comunicamos ao outro essa expectativa. Como podemos esperar que nosso parceiro atinja essas expectativas se eles nem sabem sobre elas? O remédio é baixar nossas expectativas - deixar nossos parceiros serem eles mesmos, e aceitá-los e amá-los por isso. As expectativas básicas que nós mantivermos devem ser comunicadas claramente.
4. Não ter tempo.Esse é um problema de casais que tem filhos, mas também de outros casais que são pegos pelo trabalho, hobbies, amigos e famílias ou outras paixões. Casais que não passam tempo sozinho juntos criam um abismo entre si. E embora passar tempo junto quando você está com filhos, amigos ou família seja bom, é importante também passar algum tempo juntos e sozinhos. Não consegue achar tempo com todas as coisas que estão acontecendo - trabalho, filhos e outras coisas? Crie tempo. É sério, crie tempo. Isso pode ser feito. Eu faço isso - simplesmente tenho certeza de que essas horas com meu parceiro é uma prioridade, e eu adio qualquer coisa para ter esse tempo. Contrate uma babá, cancele alguns compromissos, adie o trabalho por um dia, e saia com ele. Não precisa ser uma saída cara - algum tempo na natureza, fazendo exercícios juntos, assistindo a um filme e tendo um jantar a dois, todas são boas opções. E quando vocês estiverem juntos, faça um esforço para se conectarem, não apenas estarem juntos.
5. Falta de comunicação. Esse pecado afeta todos os outros nesta lista - ele foi dito muitas vezes antes, mas é verdade: boa comunicação é fundamental para um bom relacionamento. Se vocvocê tem ressentimento, você deve conversar sobre isso em vez de deixar o ressentimento crescer. Se você é ciumento, você deve abrir o jogo e ser honesto ao expor sua insegurança. Se você tem expectativas, deve dizê-las ao seu parceiro. Se existem problemas, vocÊ deve dizer e trabalhar para solucioná-los. Comunicação não quer dizer apenas falar ou brigar - a boa comunicação é honesta sem ser acusatória. Comunique seus sentimentos - frustração, desculpa, medo, tristeza, alegria - em vez de criticar. Comunique um desejo para trabalhar em uma solução que funcione para ambos, um compromisso, em vez de uma necessidade de fazer o outro mudar. E comunique mais do que apenas problemas - comunique também as boas coisas.
6. Não demonstrar gratidão. Algumas vezes não existem problemas reais em um relacionamento, como ressentimento, ciúme ou expectativas altas, mas há também a não-expressão de coisas boas relativas ao seu parceiro. Essa falta de gratidão e apreciação é tão ruim quanto os demais problemas, porque sem ela seu parceiro vai sentir que você está com ele por compaixão. Toda pessoa quer ser apreciada pelo que faz. E apesar de você poder ter alguns problemas com o que seu parceiro faz, você deveria também realizar que seu parceiro também faz coisas boas. Ele lava os pratos ou cozinha algo que você gosta? Ele lhe ajuda ou dá suporte no seu trabalho? Tire um tempo para dizer obrigado, dê um beijo e um abraço. Essa pequena atitude pode levar a um belo caminho.
7. Falta de afeto. Similarmente, tudo o mais pode estar indo bem, incluindo a expressão de gratidão, mas se não existe afeto entre os parceiros então há um sério problema. COm efeito, o relacionamento está indo em direção a um amor platônico. Isso pode ser melhor do que muitos relacionamento com problemas sério, mas não é uma coisa boa. Afeto é importante - todo mundo precisa de um pouco, especialmente vindo de quem amamos. Tire um tempo, todo santo dia, para dar atenção ao seu parceiro. Faça festa quando ele ou ela chegar em casa do trabalho, dê um grande abraço. Acorde-o com um beijo apaixonado (quem liga pra o hálito!). Chegue por trás e dê um beijo no pescoço. Massageie suas costas enquanto ele vê TV. Sorria sempre.
8. Pecado bônus: Teimosia.Essa não estava na lista original, mas só pensei nela justo agora e não podia deixar de fora. Todo relacionamento terá problemas e discussões - mas é importante que você aprenda a resolvê-los depois de baixar a guarda um pouco. Infelizmente, muitos de nós são tão teimosos até para falar sobre. Talvez nós sempre queremos estar certos. Talvez nós nunca queremos admitir que cometemos um erro. Talvez nós não gostemos de pedir desculpas. Talvez nós não gostemos de nos comprometer. Eu já fiz todas essas coisas - mas aprendi depois de todos esses anos que isso é apenas criancisse. Quando eu me pego sendo teimoso atualmente, tento superar essa infantilidade e deixar meu ego de lado e pedir desculpas. Falamos sobre o problema e tentamos solucioná-lo. Não tenha medo de ser o primeiro a pedir desculpas. Depois deixe isso no passado e vá para as boas coisas.
Fonte: Zen Habits (www.acidezmental.com)
Boa leitura a todos!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Deu no New York Times

Benedict Carey

A cada resultado negativo em uma prova ou teste, a cada prazo estourado, a cada projeto fracassado, surge a oportunidade de experimentar novas desculpas, como o carro enguiçado, o gato doente ou uma emergência no trabalho. Esse tipo de conversa é tão familiar que a maioria das pessoas desconsidera rapidamente as desculpas.
Esse é um dos motivos para que os genuínos artistas no campo da desculpa - e existem milhões deles - não esperem até que um problema qualquer aconteça para praticar a sua magia. Eles já começam a dificultar suas próprias vidas com o maior afinco antes mesmo de estabelecer um objetivo ou de submeter seu desempenho a qualquer crítica.
As desculpas que usam são como que parte deles: "Na verdade, estamos falando de pessoas que sabotam a si mesmas, por exemplo, ao beber pesadamente no dia anterior a um teste, faltarem a treinos ou utilizarem equipamentos de qualidade realmente horrível", disse Edward Hirt, professor de psicologia na Universidade de Indiana. "Algumas pessoas costumam agir dessa maneira em muitas ocasiões, e frequentemente se torna difícil perceber se estão conscientes do que estão fazendo e dos custos que essas práticas acarretarão".
Os psicólogos vêm estudando esse tipo de comportamento desde pelo menos 1978, quando Steven Berglas e Edward Jones começaram a utilizar a expressão "auto-sabotagem" para descrever os estudantes participantes de um estudo que optaram por usar uma droga que supostamente inibiria seu desempenho em uma prova (ainda que a informação não procedesse e a droga em questão na verdade fosse inerte).
Essa pulsão vai bem além de um simples rebaixamento generalizado de expectativas e tem mais a ver com a proteção da autoimagem do que com os conflitos psicológicos enraizados no desenvolvimento inicial da personalidade, em sentido freudiano.
Pesquisas recentes ajudaram a esclarecer não só que tipo de pessoa se sente mais inclinada a sabotar suas próprias chances como as consequências dessa atitude.
No conceito original, Berglas e Jones identificaram a tendência a autossabotagem em estudantes que foram informados de que haviam passado com nota máxima em um teste composto por perguntas impossíveis de responder. Os participantes haviam conseguido "sucesso" sem que soubessem como ou por quê.
"Estamos falando de pessoas que foram informadas de que eram brilhantes, sem saber de que maneira essa inferência foi derivada", disse Berglas, que hoje conduz um programa de treinamento de executivos na região de Los Angeles.
Ele compreendia perfeitamente o impulso. Havia começado a usar drogas quando estava no segundo grau, poucas semanas antes da data marcada para o seu exame de avaliação do Segundo Grau, no qual a expectativa de desempenho para ele era de que conquistasse a nota máxima. E sua irresponsabilidade juvenil serviu de primeira semente à teoria.
Essa tendência ou impulso de agir de maneira autodestrutiva parece mais forte entre os homens do que entre as mulheres. Em pesquisas, Hirt e outros avaliaram a tendência por meio de um questionário no qual pediam que os participantes indicassem até que ponto as 25 declarações que o teste oferecia serviam como descrição de seu comportamento - por exemplo, "eu tento não me envolver demais em atividades competitivas porque assim evito sofrer demais caso eu saia derrotado ou apresente mau desempenho".
Os homens tendiam a apresentar concordância mais forte com essas afirmações e a se sabotar mais seriamente em estudos de laboratório. Mas caso surja a oportunidade, e se os motivos forem considerados válidos pelos seus critérios pessoais, a maioria das pessoas gosta de alegar desvantagens.
Em estudo publicado no terceiro trimestre de 2008, Sean McCrea, professor de psicologia na Universidade de Konstanz, Alemanha, descreveu experiências nas quais ele manipulava os resultados dos participantes em diversos testes de inteligência. Em alguns deles, os participantes podiam escolher entre se preparar para realizar os testes ou fazer parte do grupo "sem treinamento".
McCrea constatou que aqueles que obtinham maus resultados atribuíam o problema à falta de prática, se pudessem. Além disso, mencionar essa desvantagem servia para atenuar o abalo que sua autoconfiança sofreria devido ao mau resultado.
Mas alegar desvantagens também tem outro efeito. Em uma experiência diferente, os participantes que tinham uma boa desculpa para seus maus resultados - ruídos incômodos durante o teste, transmitidos pelos fones de ouvido que todos os participantes usavam - se sentiam menos motivados para se preparar para um novo teste do que as pessoas que não tinham desculpa.
"Alegar uma desvantagem permitia que as pessoas com maus resultados declarassem que não haviam se saído tão mal, levando todos os fatores em conta. Elas chegavam a alegar que haviam se saído bem", disse McCrea em entrevista por telefone. "Ou seja, elas não tinham nenhum impulso ou ímpeto de melhora".
O rubor causado pelo embaraço serve, em muitas ocasiões, como a luz que ilumina a motivação. Em sua forma de estratégia de curto prazo, a autossabotagem ou alegação de desvantagens não passa de um exercício de autoilusão.
Estudos envolvendo alunos de universidades descobriram que as pessoas que costumam sabotar a si mesmas - cabulando muitas aulas, perdendo prazos ou deixando de ler o material requerido - tendem a se classificar como parte dos 10% mais inteligentes entre os alunos de suas classes, ainda que suas notas costumem ser mais baixas.
E as pessoas que conquistam sucesso apesar de seu apego pela desordem tendem tipicamente a se apegar às supostas desvantagens, seja o uso de bebidas, de drogas, ou o desrespeito às regras.
"Com o sucesso, as expectativas aumentam e o comportamento dessas pessoas se torna ainda mais extremo", diz Berglas, autor de um livro que ensina as pessoas bem sucedidas a superar os momentos de desgaste.
Mas a tática não ilude muita gente. Em estudo recente, James McElroy, da Universidade Estadual do Iowa, e J. Michael Crant, da Universidade Notre Dame, pediram que 246 adultos avaliassem o comportamento de personagens em diversas histórias comuns em locais de trabalho. As impressões dos participantes quanto aos personagens começavam a decair depois da segunda vez em que estes mencionavam uma desvantagem como desculpa.
"O que aconteceu aqui é que, se a pessoa recorre com freqüência a esse tipo de desculpa, os observadores atribuem o desempenho que a pessoa apresenta a ela mesma, e consideram que as desculpas constantes são parte de sua personalidade, ou seja, a pessoa é chorona", escreveu McElroy em mensagem de e-mail. "Mas é possível evitar essa impressão se outra pessoa fornece desculpas a você - e, surpreendentemente, mesmo que isso aconteça com frequência".
Essa é outra tendência bem conhecida entre os mais experientes criadores de desculpas: a melhor desculpa é a que vem de terceiros. A coisa mais importante para muitos é, não importa o método, evitar considerar a explicação alternativa.
"É como aquela fala do velho filme Sindicato de Ladrões, com Marlon Brando: "eu poderia ter disputado o título", disse Hirt. "Em longo prazo, para algumas pessoas pode ser mais fácil conviver com isso do que saber que fizeram o melhor que podiam e fracassaram".
(Tradução: Paulo Migliacci)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Pra Começar 2009...

“Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e
esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado,
mas também
já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas ‘quebrei a cara’
muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e...
...tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e
A VIDA É MUITO
para ser insignificante"

Chaplin

Feliz ano 2009 à todos!
Boa leitura!