terça-feira, 24 de março de 2009

O AMOR NOS TEMPOS DE HOJE

Confesso que não sou leitor desta coluna, porque, na maioria das vezes, trata-se de assuntos exclusivamente femininos. Mas quando me chama à atenção, leio. Desta vez, confesso que fiquei surpreso com a sintonia da opinião da escritora abaixo com meu pensamento. Desta feita, nada mais justo que colar aqui. Boa leitura e boa semana a todos!

Texto de MARTHA MEDEIROS no Caderno Donna da ZH Dominical em 22/03/2009.

Da televisão, ele sumiu, evaporou. A internet ele nunca chegou a frequentar. Nas páginas de revista, faz tempo que não dá as caras. Foi trocado pela paixão instantânea e pelo sexo ocasional. Estou falando do amor, lembra dele? Pois é, foi escorraçado da mídia. Hoje em dia, casais se unem por desejo, oportunidade ou conveniência. Todos querem se apaixonar amanhã e somar mais um nome ao seu currículo pessoal de aventuras, que se pretende vasto. Cultivar um amor para sempre? Nem pensar. O amor deixou de ser inspirador. Já deu os versos que tinha que dar. O amor demora muito para se estabelecer e depois dura demais. Quem tem paciência e tempo, hoje, para se dedicar a uma só pessoa? O amor faz sofrer, faz chorar, e além disso não rende matéria no Segundo Caderno, não é encontrado no YouTube. O amor está obsoleto, não se usa mais. Segue valorizado apenas no cinema e nos romances de ficção, através de autores que não desistem de investigar esse sentimento que é tão difícil de se concretizar da maneira como o idealizamos. Todo amor parece impossível, tanto nos livros como na vida real. E talvez esteja aí a razão da sua força e mistério e do medo que ele nos provoca.

O amor é muito mais exigente do que a paixão: ele pressupõe a reconstrução de duas vidas a partir de uma troca de olhares, que é como tudo geralmente começa. Enquanto a paixão se esgota em si mesma e não está interessada no amanhã, o amor é ambicioso, se pretende eterno, e para pavimentar essa eternidade não mede esforços. Duas pessoas que nunca se imaginaram juntas de repente atendem a um chamado interno do coração (desculpe o termo, não encontrei outro mais moderno) e investem nessa união de olhos abertos (a paixão é vivida de olhos fechados). O amor é uma loucura disfarçada de sanidade.

Não fosse uma loucura, o amor não seria o que é: lírico e profundo, rebelde e transformador. Amar é a transgressão maior. É quando rompemos com a nossa solidão para inaugurar uma vida compartilhada e inédita. Isso é ou não é uma doideira?

Mais ainda: poderíamos dizer que o amor é um processo de autodesconhecimento. Você nunca conviveu com a pessoa que começou a amar, portanto você precisa conhecê-la, e ela a você. Diante dessa página em branco, somos obrigados a nos passar a limpo, e para isso é preciso relativizar as certezas acumuladas até então e abrir-se para a formação de uma nova identidade. Passamos a ser recicláveis. O autoconhecimento nos dá respostas seguras sobre nós mesmos, mas segurança demais pode nos paralisar. O autodesconhecimento é que nos empurra pra frente.

Todos nós já tivemos a chance de amar. Alguns, uma única vez, mas a maioria de nós teve várias oportunidades, diversos amores. Amores curtos, mas inesquecíveis. Amores que terminaram, mas que geraram filhos. Amores que naufragaram, mas que nos amadureceram. Amores duradouros, que ainda não acabaram. Todos eles nos incentivando a continuar a tentar, porque de amar ninguém desiste.

O desprestígio do amor talvez venha da pressa de viver, da urgência dos dias, da necessidade de “aproveitarmos” cada instante: é como se o amor fosse um impedimento para o prazer. Francamente, o que se aproveita, de fato, quando não se sente coisa alguma? A resposta é: coisa alguma. Do que se conclui que o amor nunca será cafona, pois nada é mais revolucionário e poderoso do que o que a gente sente. Nada. Nem mesmo o que a gente pensa.

terça-feira, 10 de março de 2009

Por Isso Que Aqui Não Tem Crise

Um estudo recente conduzido pela Universidade Federal de São Paulo mostrou que cada brasileiro CAMINHA em média 1.440 km ao ano. Outro estudo, feito pela Associação Médica Brasileira, mostrou que o brasileiro CONSOME em média 86 litros de cerveja ao ano.
Ou seja, a conclusão é animadora: cada brasileiro faz 16,7 km por litro!

sábado, 7 de março de 2009

Pra Tudo Tem Solução

Me disseram que sou um Zé Ninguém.
Dizem que Ninguém é perfeito
Logo, sou perfeito!

Uau!

Bom fim de semana a todos e boa leitura!


quarta-feira, 4 de março de 2009

Aniversário - Da série aprendendo astrologia: Sol em Conjunção com Sol natal

O momento em que o Sol retorna à posição em que estava quando nascemos, completando uma volta pelas doze casas, é o. nosso verdadeiro aniversário, embora possa estar a um ou dois dias da data oficial.
Trata-se, pois, de um novo começo e as influências do momento terão um significado enorme durante todo o nosso novo ano e irão afetar-nos ao longo de todo esse período. É provável que nessa data sintamos que de algum modo deveríamos ser o centro das atenções. O que ocorre é que estamos recebendo um novo impulso vindo do nosso próprio centro, simbolizado pelo Sol. Qualquer empreendimento começado nesse momento pegará nosso pico de energia e terá grandes chances de êxito. O que quer que então façamos trará a marca da nossa individualidade. É um momento de auto-afirmação.
Essa semana e no carnaval (rsrs) ouvi e cantei Tim Maia...
Imunização Racional
Uh uh uh que beleza!!!
Uh uh uh que beleza!!!
uh uh uh que beleza!!!
uh uh uh que beleza!!!
Que beleza é sentir a natureza,
ter certeza pra onde vai e de onde vem.
Que beleza é linda pureza,
e sem medo destinquir o mau e o bem.
Uh uh uh que beleza
Uh uh uh que beleza
Que beleza é saber seu nome
sua origem, seu passado e seu futuro.
Que beleza conhecer o desencanto
e ver tudo bem mais claro no escuro
Uh uh uh que beleza
Uh uh uh que beleza
Abra a porta e vai entrando
felicidade vai brilhar no mundo(2 x)
Uh uh uh que beleza
uh uh uh que beleza.
Descobrir que a felicidade independe das condições que vivemos. Que as árvores somos nozes!
Que cada controle remoto tem sua função. Que Mignon pode ser o cozinheiro e não a carne da refeição.
Agora sei onde estão meus verdadeiros amigos e minha família. Tudo bem que demorei 35 anos pra saber disto, mas antes tarde do que nunca.
Uh uh uh que beleza!
Agora sei que o amor incondicional deve ser reservado apenas para consumo próprio, extensível, no máximo, aos filhos (Pepe, Neni, Pedro Gustavo, gurizão do papi... TE AMO MUITO!).
Agora sei porque gosto tanto de Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan e todo o Brit Rock (Pai e Mãe, AMO!).
Agora sei de onde vem meu gosto pela cozinha, pelas artes, pela fotografia (Vó Tília, Vô Calimero e Doda, nunca esqueço o carinho, AMO)!
Uh uh uh, que beleza!
Salve salve simpatia!
Obrigado, desde já, pelas manifestações de parabéns, pelos presentes, pela festa e etc.
Feliz aniversário pra mim e todos que nasceram em 5 de março!
Boa leitura a todos!

terça-feira, 3 de março de 2009

Da série aprendendo astrologia: Lua em Conjunção com Marte natal

A influência desse trânsito nos predispõe a agir súbita e impulsivamente, sem refletir. Queremos tudo ao nosso jeito, e o que interessa é a nossa vontade. Podemos ainda estar irritadiços. Não é, portanto, o momento indicado para discussões delicadas, pois seria difícil manter o equilíbrio e não perder as estribeiras. Além disso, nosso senso de perspectiva esta tão distorcido que mal sabemos distinguir as questões triviais das importantes e lutamos por ambas com igual empenho.
Se nesse período alguém nos desafiar sem motivo, certamente partiremos para a briga. Seria recomendável, portanto, evitarmos pessoas briguentas, que poderemos atrair mesmo sem ter consciência das forças agressivas dento de nós.
Essa energia toda pode, no entanto, ser empregada de modo positivo. Seremos então capazes de tomar iniciativas que normalmente não tomaríamos e conseguiremos romper obstáculos que, em outro momento, nos pareceriam grandes demais.
Quer saber minha opinião? Não? Azar o teu! Vou dizer do mesmo jeito!
Não gostou? Vai ler outro blog, porra!
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sai de perto que a Lua tá conjunção (carnal?) com marte natal (não tá mais pra páscoa?)
Boa semana e boa leitura a todos!